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25 de Julho 8H:25
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Das 27 unidades da federação, 20 estão no vermelho

A crise fiscal pela qual passa o Rio de Janeiro não é exclusividade do governo fluminense. Até 2016, os 26 estados e o Distrito Federal somavam um rombo fiscal de R$ 56 bilhões.

Segundo dados do Tesouro Nacional, das 27 unidades da federação, 20 estão no vermelho, o que impacta em serviços básicos, como saúde e educação, e projetos dos governos estaduais.

Além de pontos fundamentais no debate político como saúde, segurança e educação, um tema em especial deve dominar as discussões: a recuperação econômica.

O candidato que assumir a chefia do Executivo terá que tomar medidas para mudar o cenário de crescimento baixo, consumo estagnado e atividade econômica instável.

Segundo o presidente do Conselho de Políticas Econômicas da Associação Comercial do Rio de Janeiro e ex-ministro da Fazenda durante o governo Collor, Marcílio Moreira, a grave crise fiscal enfrentada pelos estados pode antecipar um cenário que pode se repetir em nível nacional, caso algumas medidas não sejam tomadas.

Na visão de Moreira, quem assumir a presidência terá que tomar atitudes imediatas e efetivas para atrair a confiança dos brasileiros. Apesar das diferenças de ideologia apresentadas pelos candidatos, retomar a agenda de reformas deve ser uma prioridade.

A primeira delas é a retomada dos processos de reformas. E a reforma da previdência é a mais importante. É uma reforma dificílima em qualquer país. Essas medidas tem que ser tomadas imediatamente, como uma espécie de guia do que se fazer. Um fio de conduta. Ela não precisa ser implementada imediatamente, mas precisa ficar claro que o caminho foi aberto e será seguido com perseverança”, destacou o ex-ministro da Fazenda.

*Com informações da Agência do Rádio

Foto: Wikipedia

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