De acordo com o Jornal Estadão, no Congresso Nacional existe uma bancada forte que age como um trator em favor do funcionalismo público: são os chamados lobistas do serviço público. E o deputado André Moura (PSC) é apontado como um dos três mais atuantes deste segmento.
A avaliação é da equipe econômica do governo. Ao lado de André, estão os deputados Rôney Nehmer (PP-DF) e Rogério Rosso (PSD-DF). Um quarto dos deputados federais é servidor público e atua hoje como a maior força de pressão no Congresso Nacional. Dos 513 deputados, 132 são servidores (25,7% do total).
Ainda segundo o Estadão, a bancada é organizada e tem uma lista de projetos para aprovação -, alguns, inclusive, já tramitam em regime de urgência.
Dentre os projetos estão: extinção de contribuição previdenciária paga por servidores inativos que ganham mais que o teto do INSS; vinculação de salários de algumas carreiras à remuneração de ministro do STF e a isenção de Imposto de Renda para determinadas carreiras ou para servidores aposentados.
E já se fala em algumas conquistas desse grupo, a exemplo de barrar a reforma da Previdência, que tinha como um dos objetivos igualar regras do INSS; barrar mudança no auxílio-moradia e ajuda de custo para servidores do Poder Executivo; liminar do STF que ordenou concessão dos reajustes no início de 2018; pagamento de bônus para auditores-fiscais da Receita, advogados da União e peritos do INSS e barrar elevação da alíquota previdenciária de 11% para 14% para salário acima do teto do INSS.
Ainda de acordo com o Estadão, essas conquistas somadas representariam um montante de mais de R$ 510 bilhões para os cofres públicos.
As lideranças dos servidores não escondem essa movimentação e a expectativa é de que o Congresso que sairá das próximas eleições tenha uma participação ainda maior de apoiadores do funcionalismo, segundo a reportagem publicada hoje.
Clique aqui e confira a reportagem completa do Estadão
Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados
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