Poder e Cotidiano em Sergipe
23 de Outubro 11H:58
PODER | Por Max Augusto

Professores de Aracaju rejeitam projeto de Escolas Cívico-Militares

Na tarde de ontem a categoria do magistério de Aracaju se reuniu em assembleia extraordinária para discutir e deliberar sobre ações que visam a uma educação pública de qualidade.

A direção do SINDIPEMA, por meio do presidente, professor Adelmo Meneses, expôs o que considerou um grave ataque à educação de Aracaju: A Secretaria Municipal de Educação – SEMED, enviou e-mail para algumas escolas com os critérios para a implantação da militarização escolar, que faz parte do Programa do Governo Federal.

 

No e-mail, a SEMED informou o prazo para que as escolas aderissem ao programa “Escolas Cívico-Militares”. "Comprometidos com a educação pública, com os alunos e confiantes de que só a educação muda o mundo, todas as escolas que receberam esse documento, disseram não ao programa", informou nota do Sindipema.

Ontem, em assembleia, a categoria disse NÃO à militarização das escolas. E deliberou que, caso a unidade de ensino receba o documento com novo prazo sobre o projeto “Escolas Cívico-Militares”, seja realizada reuniões nas escolas com todos os segmentos da comunidade escolar contra a adesão do mesmo.

Esse modelo acaba com a Gestão Democrática da escola pública, destruindo sua autonomia pedagógica, administrativa e financeira; incorpora na escola a participação de militares da reserva, contratados para atuarem na gestão da escola; os professores serão capacitados para desenvolver o Projeto Escola Cívico-Militares, e os que não concordarem serão remanejados; dentre vários outros pontos que os professores consideraram "retrocessos e absurdos".

O SINDIPEMA se posicionou claramente de forma contrária ao modelo de escola cívico-militar, pois avaliou que caracteriza um projeto de escola para poucos, excludente, antidemocrática e que fere o acesso universal à educação garantido pela Constituição.

"A escola pública que defendemos é que seja para todos e não para poucos selecionados, onde as crianças e adolescentes possam aprender a serem cidadãos éticos, desenvolverem suas habilidades, realizarem seus sonhos e ajudarem a construir um país mais justo e próspero", informou a nota do sindicato.

 

Da Ascom/Sindipema

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